sábado, 2 de abril de 2011

NIRVANA

Iluminação




Significa de modo geral a aquisição de uma nova sabedoria ou entendimento capacitando uma percepção mais clara sobre algo. Entretanto, a palavra em português cobre dois conceitos bastante distintos: religioso ou iluminação espiritual (Alemão: Erleuchtung) e secular ou iluminação intelectual (Alemão: Aufklärung). Isto pode causar confusão, desde que aqueles que clamam iluminação intelectual freqüentemente rejeitam conceitos espirituais. No uso religioso, iluminação é uma intima associação com as experiências religiosas do sul e leste da Ásia, sendo usada para traduzir palavras do (no Budismo) Bodhi ou satori, ou (no Hinduísmo) moksha. O conceito também tem paralelos na Religião abraâmica (no Kabbalah tradição Judaica, no Cristianismo místico, e no Sufi tradição do Islam). No seu uso secular, o conceito se refere principalmente ao movimento intelectual Europeu conhecido como Iluminismo, também chamada de Racionalismo referindo ao desenvolvimento filosófico relatada na nacionalidade científica dos séculos XVII e XVIII. luminação nas tradições Orientais[editar] CristianismoO Espírito Santo na Bíblia Hebraica refere-se à presença de Deus na forma experimentada por um ser humano; o Espírito Santo, sendo de origem celeste, é composto, como tudo aquilo que vem do céu, de luz e de fogo. Em recorrentes passages da Bíblia, Jesus Cristo é chamado de luz do mundo.


Símbolo: A flor de lótus é as vezes usada como símbolo da iluminação.


A raiz do lótus esta na lama, Cresce atravessando as águas profundas, E se ergue na superfície. Ela mostra a beleza perfeita e pura a luz do sol. Ela é como a mente se desdobrando para atingir a perfeita felicidade e sabedoria.


Budismover também: Bodhi


Um Buda, ou iluminado, é considerado um ser que desenvolveu todas as qualidades positivas, e tem erradicado todas as qualidades negativas. De acordo com a tradição Theravada, a completa iluminação de buda não é alcançada pela maioria; em vez disso esforça se para tornar-se um Arhat e atingir a libertação dos ciclos de incontroláveis nascimentos, ou samsara e atingir o nirvana. Esta meta também é chamada de "iluminação". Ao contrario, de acordo com as tradições do Mahayana, todos os seres devem se esforçar pois tem o potencial de atingir a completa iluminação é estado de consciência.


HinduísmoVer também: Moksha


Iluminação nas tradições Seculares OcidentaisNo tradição filosófica ocidental, a iluminação é vista como uma fase na história cultural marcada por uma convicção pela razão, normalmente acompanhada pela convicção em rejeitar religião revelada ou institucional.


A definição de Kant da iluminação "No ensaio de 1784 What Is Enlightenment? (O que é iluminação?), Immanuel Kant descreveu o seguinte:


Iluminação é um homem liberto da auto-incorrida tutela. Tutela é a incapacidade de usar o seu próprio entendimento sem ser guiado por outro. Tal tutela é auto-atraída se a causa não é carente de inteligência, mas antes uma carência de determinação e coragem por usar a inteligência sem ser guiado por outro.

Kant racionaliza que embora um homem deva obedecer seus deveres civis, ele deve fazer um uso público darazão. Seu lema para a iluminação é Sapere aude! ou "desafiar o saber." A definição de iluminação de Adorno e HorkheimerA controversa análise da sociedade contemporânea ocidental, Dialectic of Enlightenment(Dialética da iluminação) (1944, revisada em 1947), Theodor Adorno e Max Horkheimer desenvolveram um extenso, e pessimista conceito de iluminação. Na anlise a iluminação tem um lado obscuro: enquanto se tenta abolir a superstição e os mitos da filosofia fundamentalista, ele ignora a própria base mística. O esforço em direção à totalidade e convicção leva a um aumento da instrumentalização da razão. Na visão a auto iluminação deve ser iluminada e não baseada em um visão de mundo 'livre de mitos'.


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilumina%C3%A7%C3%A3o_(filosofia)

domingo, 20 de março de 2011

Método de Wenner

Método de Wenner. O método usa quatro pontos alinhados espaçados, cravados a uma mesma profundidade (ver figura abaixo). ...

Sistema Internacional de Unidades

Sistema Internacional de Unidades

--------------------------------------------------------------------------------
[Unidades Básicas] [Unidades Suplementares] [Prefixos]
[Unidades Derivadas: Geométricas e Mecânicas, Térmicas, Elétricas e Magnéticas, Outras, Temporárias]

--------------------------------------------------------------------------------
Todos os sistemas de unidades utilizam algumas unidades básicas, a partir das quais são deduzidas as demais. Quase todos os sistemas que chegaram a vigorar no País, oficialmente ou não, apresentavam problemas em seu uso, devido a um certo número de constantes artificialmente introduzidas nas várias definições.

O SI não apresenta nenhuma constante arbitrária. Todas as unidades derivadas são expressas diretamente em função das unidades básicas.


O SI compreende:

1. Sete unidades básicas;
2. Duas unidades suplementares;
3. Unidades derivadas, deduzidas das unidades básicas e suplementares (Geométricas e Mecânicas, Térmicas, Elétricas e Magnéticas, Outras, Temporárias);
4. Os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades acima, cujos nomes são formados pelo emprego dos prefixos SI.
1. Unidades Básicas Grandeza Nome da Unidade Símbolo
Comprimento
Massa
Tempo
Corrente Elétrica
Temperatura Termodinâmica
Quantidade de Matéria
Intensidade luminosa Metro
Quilograma *
Segundo
Ampére
Kelvin
Mol
Candela m
kg
s
A
K
mol
Cd
* Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa contém um prefixo. Excepcionalmente e por convenção, os múltiplos e submúltiplos dessa unidade são formados pela junção de prefixos SI (ver item 4) à palavra grama ou ao símbolo g.

2. Unidades Suplementares Grandeza Nome da Unidade Símbolo
Ângulo Plano
Ângulo Sólido Radiano
Esterradiano rad
sr


3. Unidades Derivadas
3.1 Unidades Geométricas e Mecânicas Grandeza Nome da Unidade Símbolo
Área
Volume
Freqüência
Velocidade
Velocidade angular
Aceleração
Aceleração angular
Vazão
Massa específica
Fluxo de massa
Momento de inércia
Momento linear
Momento angular
Força
Momento de força, torque
Pressão
Viscosidade dinâmica
Trabalho, Energia, Quantidade de calor
Potência, Fluxo de energia
Densidade de fluxo de energia
Difusidade, Viscosidade cinemática
Velocidade mássica *
Tensão superficial ou interfacial* Metro Quadrado
Metro Cúbico
Hertz
Metro por segundo
Radiano por segundo
Metro por segundo, por segundo
Radiano por segundo, por segundo
Metro cúbico por segundo
Quilograma por metro cúbico
Quilograma por segundo
Quilograma-metro quadrado
Quilograma-metro por segundo
Quilograma-metro quadrado por segundo
Newton
Newton-metro
Pascal
Pascal-segundo
Joule
Watt
Watt por metro quadrado
Metro quadrado por segundo
Quilograma por metro quadrado e por segundo
Newton por metro m2
m3
Hz
m/s
rad/s
m/s2
rad/s2
m3/s
kg/m3
kg/s
kg.m2
kg.m/s
kg.m2/s
N
N.m
Pa
Pa.s
J
W
W/m2
m2/s
kg/(m2.s)
N/m
* Não constam da tabela oficial, mas são importantes na Engenharia Mecânica e Química.

3.2 Unidades Térmicas Grandeza Nome da Unidade Símbolo
Temperatura Celsius
Gradiente de temperatura
Capacidade Térmica
Calor Específico
Condutividade Térmica
Fluxo de Transferência de Calor*
Coeficiente de Transferência de Calor* Grau Celsius
Kelvin por metro
Joule por Kelvin
Joule por quilograma e por Kelvin
Watt por metro e por Kelvin
Watt por metro quadrado
Watt por metro quadrado e por Kelvin oC
K/m
J/K
J/(kg.K)
W/(m.K)
W/m2
W/(m2.K)


3.3 Unidades Elétricas e Magnéticas** Grandeza Nome da Unidade Símbolo
Carga elétrica (quantidade de eletricidade)
Tensão Elétrica, diferença de potencial, força eletromotriz
Gradiente de potencial, intensidade de campo elétrico
Resistência elétrica
Resistividade
Condutânica
Condutividade
Indutância
Potência aparente
Potência reativa
Indução magnética
Fluxo magnético
Intensidade de campo magnético
Relutância Coulomb
Volt
Volt por metro
Ohm
Ohm-metro
Siemens
Siemens por metro; Farad
Henry
Volt-Ampère
var
Tesla
Weber
Ampère por metro
Ampère por Weber C
V
V/m
W
W.m
S
F
H
VA
VAr
T
Wb
A/m
A/Wb


3.4 Outras Unidades Aceitas Para Uso com o SI, sem Restrição de Prazo Grandeza Nome da Unidade Símbolo
comprimento
comprimento
volume
ângulo plano
ângulo plano
ângulo plano
intervalo de freqüência
massa
massa
tempo
tempo
tempo
velocidade angular
energia
nível de potência
decremento logarítmico Unidade astronômica
parsec *
litro
grau
minuto
segundo
oitava
unidade de massa atômica
tonelada
minuto
hora
dia
rotação por minuto
elétron-volt
decibel
neper UA
pc
l
o
'
"

u
t
min
h
d
rpm
eV
Db
Np


3.5 Outras Unidades Fora do SI (Admitidas Temporariamente) Nome da Unidade Símbolo Valor em Unidades SI
angstrom
atmosfera
bar
barn
caloria*
cavalo-vapor*
gauss*
hectare
quilograma-força*
milímetro de mercúrio*
milha marítima

quilate*
roentgen
Å
atm
bar
b
cal
cv
Gs

kgf
mm Hg



R
10- 10 m
101 325 Pa
105 Pa
10 - 28 m2
4,1868 J
735,5 W
10 -4T
104 m2
9,806 65 N
133,322 Pa
1852 m
(1852/3600) m/s
2 x 10-4kg
258 x 10- 4 C/kg




4. Prefixos Nome Símbolo Fator de multiplicação
exa
peta
tera
giga
mega
quilo
hecto
deca
deci
centi
mili
micro
nano
pico
femto**
atto** E
P
T
G
M
k
h
da
d
c
m
m
h
r
a 1018
1015
1012
109
106
103
102
10
10-1
10-2
10-3

10-6
10-9
10-12
10-15
10-8




--------------------------------------------------------------------------------

FONTE: http://www.demec.ufmg.br/disciplinas/ema003/SI.htm

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ACEITAS SEM RESTRIÇÃO DE PRAZO


São implicitamente incluídas nesta Tabela outras unidades de comprimento
e de tempo, estabelecidas pela Astronomia para seu próprio
campo de aplicação, e as outras unidades de tempo usuais no calendário civil.

Grandeza
Unidades


Nome
Símbolo
Definição
Valores em unidades SI
Observação

Comprimento
Unidades
astronômicas
UA
Distância média da terra ao sol 149 600 x 106 m
Valor adotado pela União Astronômica Internacional
parsec
pc
Comprimento do raio de um círculo no qual o ângulo central de 1 segundo subtende uma corda igual a 1 unidade astronômica
A União Astronômica Internacional adota como exato o valor 1 pc= 206 265 UA
Volume
litro
l

L





Volume igual a 1 decímetro cúbico




0,001 m3
A título excepcional a 16º CGPM/ 1979 adotou dois símbolos l (letra ele minúscula ) e L (letra ele maiúscula) como símbolo utilizáveis para o litro. O símbolo L será empregado sempre que as máquinas de impressão não apresentem distinção entre o algarismo um e a letra ele minúscula, e que tal coincidência acarrete probabilidade de confusão
Ângulo plano
grau
º
Ângulo plano igual à fração 1/360 do ângulo central de um círculo completo p / 180 rad


minuto
'
Ângulo plano igual a fração 1/600 de 1 grau p / 10 800 rad


segundo
"
ângulo plano igual à fração 1/60 de 1 minuto p / 648 000 rad


Intervalo de frequências
oitava

intervalo de duas freqüências cuja relação é igual a 2
número de oitavas de um intervalo de frequência é igual ao logarítimo de base 2 da relação entre as frequências externas do intervalo
Massa
Unidade (unificada de massa atômica)
u
Massa igual à fração 1/12 da massa de um átomo de carbono 12



tonelada
t
Massa igual a 1000 quilogramas


Tempo
minuto
min
Intervalo de tempo igual a 60 segundos 60s

hora
h
Intervalo de tempo igual a 60 minutos 3.600s

dia
d
Intervalo de tempo igual a 24 horas 86.400s

Velocidade Angular
rotação por minuto
rpm
Velocidade angular de móvel que, em movimento de rotação uniforme a partir de uma posição inicial, retorna à mesma posição após 1 minuto
p/30 rad/s

Energia
elétron-volt
eV
Energia adquirida por um elétron ao atravessar, no vácuo, uma diferença de potencial igual a 1 volt 1,60219 x 10 19 J

Nível de potência
decibel
dB
Divisão de uma escala logarítmica cujos valores são 10 vezes o logarítmo decimal da relação entre valor de potência considerado, e um valor de potência especificado, tomado como referência e expresso na mesma unidade


Decremento logarítmico
neper
Np
Divisão de uma escala logarítmica cujos valores são os logaritmos neperíano da relação entre dois valores de tensões elétricas, ou entre dois valores de correntes elétricas




ADMITIDAS TEMPORARIAMENTE


Nome da Unidade
Símbolo
Valor em unidades SI
Observações

angstron
A
10 10 m

atmosfera*
atm
101 325 Pa

bar
bar
10 5 Pa

barn
b
10 -28 m 2

caloria*
cal
4,1868 J Este valor é o que foi adotado pela 5º Conferência Internacional sobre as propriedades do Vapor, Londres, 1956
cavalo-vapor*
cv
735,5W

curie
Ci
3,7x1010 Bq

gal
Gal
0,01m/s2

gauss*
Gs
10-4 T

hectare
h
104 m2

quilograma-força*
kgf
9,806 65 N

milímetro de mercúrio*
mmHg
133,322 Pa Aproximadamente
milha marítima

1 852 m



(1852/3600) m/s Velocidade igual a 1 milha marítima por hora
quilate*

2x10-1 kg Não confundir esta unidade com o "quilate" da escala numérica convencional do teor em ouro das ligas de ouro
rad

0,01 Gy

roentgen
R
2,58 x 10 -4 C/kg

rem
rem
1 rem = 1 cSv = 10-2 Sv O rem é uma unidade especial empregada em radio-proteção para exprimir o equivalente de dose

(*) A evitar e a substituir pela unidade SI correspondente







» CONSTANTES FÍSICAS E CONVERSÃO DE UNIDADES

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FONTE: http://www.fisica.net/ead/mod/glossary/showentry.php?courseid=1&eid=404&displayformat=dictionary

sábado, 19 de março de 2011

Corrugado - tubos dreno e dutos em PEAD

TUBO CORRUGADO



O tubo corrugado é rígido e flexível, não sucetível a rompimentos durante a instalação.As características do tubo corrugado em PEAD permitem uma boa economia no valor e na sua instalação. Eles são rígidos, leves e flexíveis, portanto não sucetíveis a rompimentos durante os processos de instalação e manipulação. Possuem superficie regular que é resistente à abrasão, corrosão e contato de substâncias químicas. Além disso devido a superfície corrugada são estruturalmente fortes e tem característica de suportar grandes cargas. A estabilidade estrutural dos tubos decorre do seu formato técnico.

Como o PEAD tem a característica de se acomodar sob estresse ele traz muitas vantagens para uso de tubos corrugados feitos com esse material em instalações subterrâneas. Após o tubo ser instalado e enterrado no solo ele se acomoda de tal forma que a carga a que é submetido acaba sendo transferida também para o solo adjacente, aumentando em muito a sua resistência.

A Petech - indústria de transformação de plasticos especializada em tubo corrugado em PEAD - tem corpo técnico que possui mais de 30 anos de experiência nessa área. Esse conhecimento vai desde o desenvolvimento de moldes até equipamentos completos para a fabricação de nossos produtos o que garante aos nossos clientes os melhores produtos e a maior qualidade.

Um dos grandes diferenciais da Petech são nossos constantes testes de qualidade realizados em laboratório próprio. Testamos desde a materia-prima a nós fornecida até os tubos corrugados já acabados para que tenham sempre as suas características próprias. Além disso temos laudos emitidos pelo Laboratório Falcão Bauer e a homologação nas principais concessionárias de energia do país.

HISTÓRIA DO POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE (PEAD)

Em 1935 Eric Fawcett e Reginald Gibson, britânicos, criaram uma forma sólida de polietileno que foi usada comercialmente para isolar cabos de radar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, Karl Ziegler e Erhard Holzkamp inventaram o polietileno de alta densidade. Dois anos depois, em 1955, o PEAD foi produzido como tubo. Pela invenção do PEAD, Karl Ziegler ganhou o Prêmio Nobel de Química em 1963.


CARACTERÍSTICAS DO PE (PEAD E PEBD)

Os materiais poliméricos obtidos a partir dos hidrocarbonetos não saturados ditos olefinas, são de extrema importância industrial. Os membros principais são o Polietileno de baixa densidade (PEBD). Destacam-se ainda alguns copolímeros de certa importância. Esses polímeros são estudados juntos, em vista que, pelas suas propriedades, formam uma única família de polímeros. O termo poliolefina é sinônimo de polímero e/ou copolímero.

Desde que uma das diferenças fundamentais entre os dois polietilenos reside na densidade, chamam-se tipos de baixa(PEBD) e alta densidade(PEAD). Outra maneira de designá-los é pelo tipo de fabricação. Em particular, um preparado em condições de alta pressão (1000 à 2100 kg/cm2), enquanto que o outro é fabricado em pressões menores de 35 kg/cm2. Infelizmente, o processo de alta pressão produz o tipo de baixa densidade e vice versa, de modo que muita confusão ainda existe. Os termos polietileno “linear” e polietileno “ramificado”, são também usados e se referem à estrutura do polímero. O polietileno de alta densidade (produzido pelo processo de baixa pressão) é do tipo linear, enquanto que o de baixa densidade (produzido pelo processo de alta pressão) é do tipo ramificado. A nomenclatura mais utilizada para os diferentes tipos de polietileno referem-se às suas densidades (alta e baixa).

A densidade dos tipos de PEAD é da ordem de 0,942 a 0,965 g/cm3.

Por sua baixa temperatura de congelamento - da ordem dos -110º.C a -120º.C aproximadamente o PEAD é muito resistente ao impacto a baixas temperaturas. A tenacidade dos diferentes tipos de PEAD ao golpe e ao impacto, depende de vários fatores, tais como tipo e proporção de monômero ou das misturas incorporadas e muito particularmente da cristalinidade (densidade) e do peso molecular.

O PEAD é resistente em amplo grau aos agentes químicos, estáveis a quase todos os solventes, a temperaturas inferiores a 60º.C. As temperaturas superiores, o PEAD é dissolvido que presença de, por exemplo, decahidronaftalina e de hidrocarbonetos aromáticos e halogenados.

Aplicações Gerais: tubos corrugados, garrafas, brinquedos, utilidades domésticas.

Características:

•Transparente em filmes, e translúcidos em espessas seções;
•Razoavelmente duro e rígido;
•Fácil corte; a área cortada é lisa;
•Flutua;
•Não é auto-extinguível; funde; goteja e usualmente pára ao tocar no chão; chama com fundo azul e topo amarelo e fumaça branca; cheiro de vela queimada (parafina) quando a chama é apagada.
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TIPOS DE TUBOS CORRUGADOS

O tubo corrugado mais utilizado é o de Tipo C. Este tubo tem corte transversal circular completo e superfície corrugada anelar por dentro e por fora. Também existem outros dois tipos de tubos corrugados chamados de Tipo S e Tipo D. O primeiro diferencia-se pela parede dupla, onde é liso por dentro e corrugado por fora. Já o segundo tem parede tripla sendo liso por dentro e por fora, com o corrugado anelar ou espiral entre as paredes.

O tubo corrugado do tipo C tem uma grande variedade de tamanhos. Para menores diâmetros as conexões entre tubos são feitas por luvas e plugs. Já nos diâmetros maiores as conexões são feitas com encaixes corrugados e fechados com reforços plásticos. Há também os o-rings (anéis de borracha) utilizados nas conexões para garantir a fixação e a selar completamente.

Esse produto é incrivelmente versátil. Seu maior consumo é voltado para a proteção de cabos elétricos principalmente em empresas de energia elétrica e de cabos de dados(telefonia, internet etc.) em empresas de telecomunicações. Mas também é utilizado para diversos tipos de drenagem como: recolhimento de lixiviados em aterros sanitários, drenagem superficial, recolhimento de esgoto e drenagem subterrânea.

APLICAÇÕES DOS TUBOS CORRUGADOS

Eis os principais usos e aplições, segmentadas por setores, dos tubos corrugados.

•Construção civil - Conduítes, ou eletrodutos, para a passagem de fios elétricos (fabricados em PVC, polipropileno(PP), ou polietileno(PE); Tubos de drenagem, para dreno em áreas encharcadas, campo de futebol e muito comum nas construções de estradas.•Uso na industria automobilística - Rabichos ou protetores de cabos elétricos, notadamente na área do motor do carro (fabricados em nylon, polipropileno(PP), ou polietileno (PE), e geralmente possuem um corte lateral para facilitar a introdução dos fios); Protetor de fiação, entre o cavalo mecânico, e a carreta de caminhão (fabricados em nylon).
•Uso na industria de eletrodomésticos (fabricados em polietileno PE) - Condutores de água de saída, para máquinas de lavar louça, máquinas de lavar roupas; Condutores de ar para aspirador de pó; Mangueiras para aspirador de piscina.
•Uso na área médica - Uso em respiradores artificiais; Aspiradores ou insufladores de ar limpo; oxigênio etc.
•Irrigação e drenagem - Uso bastante intenso na drenagens de áreas irrigadas principalmente no NORDESTE para a retirada do sal do solo.
•Industria de máquinas - Usado como protetor de fios e cabos elétricos.
•Uso diversos - Industria de brinquedos; Assessórios para lustres; Aspirador de pó entre outros.
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DIFERENÇAS ENTRE TUBOS FLEXÍVEIS E RÍGIDOS

Os tubos flexíveis corrugados quando submetidos a cargas maiores tem como vantagem a sua habilidade de se mover ou se acomodar melhor ao terreno sem ter danos estruturais. Os tipos comuns de tubos flexíveis são normalmente constituidos de polietileno, PVC, aço e alumínio. O tubo rígido é o que na maioria das vezes é classificado como o tubo que não consegue curvar mais do que 2% sem que tenha estresse estrutural, tal como rachaduras. São exemplos de tubos rígidos aqueles que são reforçados de concreto e os feitos de argila.

A flexibilidade dos tubos flexíveis (corrugado) traz muitas vantagens para o projetista da implantação dos tubos. Este tipo de tubos pode ser enterrado mais profundamente que os tubos rígidos devido a sua interação com o terreno e acomodação. Já o tubo rígido tem que ser muito mais resistente pelo seu tipo de suporte de carga e a não acomodação ao terreno.

BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO E MANEJO DOS TUBOS

O tipo de vala escavada, a canalização da tubulação e a interligação dos tubos corrugados são fatores essenciais para o sucesso de um projeto. Outra questão importante é a compactação do solo onde o tubo será posto, isto pode definir a performance estrutural tanto do tubo corrugado quanto do solo. A pressão constante ao redor do tubo e o suporte uniforme do tubo na direção longitudinal não podem ser alcançados sem cuidar dessas boas práticas.

Existem normas internacionais (no caso dos tubos corrugados para drenagem) que definem essas boas práticas de instalação (ASTM D 2321, AASHTO Section 30 e CAN/CSA B182.11), sendo que cada uma define uma característica do tipo de instalação dos tubos. Um fator importante para a drenagem de estradas é o fluxo gravitacional e na drenagem de pistas de aeroportos é a condição de maior carga das rodas dos aviões a que os tubos enterrados estarão sujeitos. Outra norma define o uso geral do fluxo gravitacional em drenagem de terrenos em geral e no uso para drenagem de lixiviação. Algumas companhias e governos tem suas próprias normas que devem ser respeitadas.


DURABILIDADE DOS TUBOS CORRUGADOS EM PEAD PARA DRENAGEM

A durabilidade é a propriedade de resistir a erosão material, degradação e subsequentes perdas de função devidos a condições ambientais ou de serviço. Abrasão, corrosão química e corrosão eletroquimica são as preocupações mais comuns para tubos corrugadosde drenagem. A corrosão química pode ocorrer na presença de terrenos com água contendo ácidos, barrilha, sais dissolvidos e lixo industrial orgânico. Águas superficiais, águas subterrânea, efluentes sanitários, chuva ácida, ambientes perto do mar e drenagem de mina podem carregar esses contaminantes. Os tubos de argila vitrificados e os tubos plásticos corrugados são largamente inertes (ou seja, não são corroidos por esses contaminantes).

Diferentemente dos metais, os tubos corrugados de PEAD são não-condutores e não são vulneráveis à corrosão galvanica gerada pelo ataque eletroquímico. Tubos de polietileno não são degradados por soluções muito ácidas (pH baixo) ou muito básicas (pH alto), sais agressívos ou até mesmo corrosão quimicamente induzida. eles também são insensíveis à baixa resistividade do solo e por isso não sucetíveis à corrosão eletroquímica. Por essas propriedades os dutos corrugados de PEAD podem ser utilizados para a drenagem de effluentes hostis, como chuva ácida, lixo ácido de minas, efluentes com grande concentrações de sais, combustíveis e óleos de motor.

O tubo corrugado em PEAD tem vida útil de 50 anos no mínimo, mas ela pode passar de 100 anos.

SOBRE O MAQUINÁRIO E O PROCESSO DE EXTRUSÃO

A linha básica produtiva para uma fabricação, por exemplo, de tubos corrugados para construção civil ou similar é composta de: Extrusora, cabeçote, corrugador, enrolador, e os assessórios misturador e moinho.

O processso de extrusão é um processo pelo qual é possível obter-se produtos acabados ou semi-acabados em regime contínuo, a partir de qualquer termoplástico como matéria prima. É um processo tremendamente versátil através do qual pode-se fabricar objetos como: tubos corrugados, mangueiras, filmes, perfis rígidos ou flexíveis, chapas, fibras, encapamento de fios elétricos, tarugos etc. Os equipamentos de extrusão podem ainda ser adaptados para produzir garrafas, ou outros artigos ocos, o que se chama extrusão por sopro. Para cada tipo de produto usa-se um periférico diferente, isto é, cabeçotes e matrizes diferentes, tipo de resfriamento, puxadores, enroladores, tipo de acionamento, e etc.. A máquina básica é a extrusora, que se compõe essencialmente de um corpo cilíndrico onde se coloca o plástico a ser fundido. Aplica-se pressão e calor neste material, forçando-o a passar de modo uniforme e constante através do cabeçote.

•Extrusora - Consiste em um sistema composto de um motovariador, ou motor de corrente contínua; um redutor; uma caixa de rolamentos; um funil onde é depositado o material a ser extrudado; canhão aquecido a temperatura adequada para transformar o material granulado em massa; rosca com rotação e torque necessário para transportar a massa e forçá-la através do cabeçote e matriz onde se dá a forma final do perfil do produto; e um painel para comando e controle.
◦Canhão (ou cilindro) da Extrusora - É dentro do qual gira a rosca, ou fuso. Fabricado em aço especial, normalmente SAE 8550, beneficiado e nitretado à gás. Junto com a rosca, é a parte mais cara e importante da máquina. O interior do canhão possui um acabamento superficial suficientemente liso a fim de evitar que o material plástico fundido se cole na superfície quente. O sistema de aquecimento deve manter a temperatura do material tão uniforme quanto possível. O sistema de aquecimento mais utilizado é o de resistências elétricas, devido a facilidade de limpeza, manutenção, preço dos elementos, e eficiência térmica. Em algumas ocasiões há necessidade de se ter um sistema de resfriamento no canhão para que abaixar a temperatura com maior velocidade. O mais utilizado é o sistema de ventiladores que sopram o ar para o canhão e as resistências. O outro método é o das serpentinas de resfriamento à água envolvendo o canhão. Em torno do canhão deve haver um isolamento térmico para evitar as trocas de calor com o meio ambiente, permitindo uma regulagem de temperatura mais precisa.
◦Cabeçote da Extrusora - A extrusão de tubos exige um cabeçote que é composto pelo corpo, estrela, e tantas matrizes quanto o formato ou dimensões do produto a ser extrudado requeira. Para centralizar a matriz deveremos utilizar os 4 parafusos opostos para o controle de deslocamento mínimo da matriz. A matriz não deverá estar muito apertada para não exigir uma força exagerada nos parafusos de centralização, pois isso danificaria a rosca do conjunto. Não se deve usar qualquer prolongamento para deslocar a matriz, é preferível soltar um pouco os parafusos que prendem a mesma para facilitar sua centralização. O problema decorrente da má centralização é a irregularidade da espessura do tubo extrudado. O uso de silicone é indicado para a constante limpeza da matriz. Por sua alta resistência ao calor, impede a aderência de partículas queimadas do material na matriz evitando riscos no produto.
◦Bicos Corrugadores - Acoplados ao cabeçote, e perfazendo tantas unidades quantas forem as bitolas de fabricação desejadas.


•Puxador Corrugador - A resina (matéria prima) em forma pastosa, após ser formatada no cabeçote, é submetida a um sistema de calibração e resfriamento, para assumir a forma definitiva do produto (corrugado ou liso). É onde se força a troca de calor entre o material plástico pastoso e o jogo de pastilhas corrugadoras, que são resfriadas por ar ou por água gelada para torná-lo rígido. Embora a extrusora empurre a matéria prima através do cabeçote, é necessário que após a solidificação o produto seja puxado a fim que se defina a sua espessura. Ou seja, quanto mais rápido o produto é puxado, mais fino será a parede do tubo, e vice-versa.


◦Moldes corrugadores - Jogos de pastilhas corrugadoras. Há necessidade de um jogo para cada bitola a ser fabricada. Normalmente cada jogo é composto de 82 pares de moldes, ou pastilhas.

FONTE: http://www.petech.com.br/corrugado?gclid=CLSml6L326cCFcOd7QodRy5C9A